sábado, 5 de setembro de 2009

Rituais de mumificação



















A mumificação e os rituais funerários obedeciam regras rígidas, estabelecidas pelo próprio Anúbis e duravam 70 dias. Após a retirada dos órgãos internos, os embalsamadores colocavam as vísceras em vasos sagrados chamados "Vasos Canopos", cada um sob a proteção de um dos quatro filhos de Hórus.

Inseti, com cabeça de homem protege o fígado;
Hapi com cabeça de babuíno, os pulmões;
Duamutef com cabeça de cão o estômago;
Kebehsenuf, com cabeça de falcão, os intestinos.

O coração era lacrado no próprio corpo. Os Egípcios o consideravam como o órgão tanto da inteligência como do sentimento e portanto, seria indispensável na hora do juízo. Somente à alguém com um coração tão leve quanto a pluma da verdade, o deus Osiris permitia a entrada para a vida eterna. Os Egípcios não davam nenhuma importância ao cérebro. Após extraí-lo através das narinas do morto, os embalsamadores o jogavam fora. Depois de secar o cadáver com sal de natrão, eles o lavavam e besuntavam com resinas conservadoras e aromáticas.

Finalmente, envolviam o corpo em centenas de metros de tiras de linho, entre essas tiras eram colocados diversos amuletos que protegiam o morto contra inimigos e demônios do mundo subterrâneo. Antes de a múmia ser colocada no túmulo, um sacerdote funerário celebrava a cerimônia da abertura dos olhos e da boca, a fim de devolver á vida todos os sentidos do morto.

Um comentário:

  1. Nádia, muito bacana sua explanação sobre esse ritual. Pelo que ví, o coração era considerado a "caixa preta" do ser humano. Adorei. Um beijo com carinho. Manoel.

    PS : Amanhã já é dia 6. Haverá uma farta distribuição de Favos de Mel por aí e pelo coração dos amigos.

    ResponderExcluir