segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A alimentação


















Os egípcios gostavam de comer bem, mas não nos deixaram nenhum manual de culinária entre seus papiros. Através das representações das pinturas e relevos, algumas informações puderam ser obtidas pelos egiptólogos, não apenas quanto aos alimentos consumidos, mas também quanto a sua preparação. Carne de gado ou de galináceos, peixes, legumes e frutas faziam parte das refeições daquele tempo. Os pães tinham presença marcante na mesa e entre as bebidas a cerveja era a preferida. Usando facas, colheres e garfos, ou simplesmente comendo com as mãos, os egípcios tinham uma alimentação rica e saudável.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

A higiene






















Sendo um povo muito asseado, os antigos egípcios cuidavam bastante de sua higiene pessoal e de suas vestimentas. Lavavam-se várias vezes ao dia, seja logo quando se levantavam pela manhã, seja antes e após as principais refeições. Limpar as unhas dos pés, lavar a boca e cuidar dos cabelos, também faziam parte das ocupações cotidianas com o corpo. A maquiagem ocupava uma parte considerável de tais ocupações, tanto para as mulheres quanto para os homens. Os cosméticos, os ornatos para a cabeça e os adereços tinham papel marcante na aparência da mulher egípcia. Todos se vestiam, geralmente, com roupas de linho que se apresentavam sempre limpas e em perfeito estado de conservação.



Dança com Snujs
















No Egito Antigo, as bailarinas costumavam estalar os dedos para acompanhar o ritmo da música.
Este costume evoluiu com a utilização de pequenos instrumentos metálicos chamados snujs ou sagats.

Esta dança louvava as Deusas que traziam fertilidade à Terra. Os snujs eram tocados para afastar os maus espíritos. A dançarina abençoa e purifica o ambiente onde estiver, através da melodia tocada.
Símbolos de metal de origem anterior às castanholas. Indicados para músicas alegres ou aceleradas com ritmos floreados e bem marcados.








Said ou Tahtib


A Dança do Bastão está associada ao folclore egípcio e alguns historiados a interpretam como uma espécie de arte marcial do Egito. Outros pesquisadores acreditam que ela é a primeiramanifestação teatral em forma de dança, onde dois pastores disputam uma donzela, pelejando um com o outro.
A longa vara usada para a Dança do Bastão é feita de bambu com uma grossura média e é chamado de Tachtib , Shoum ou Nabbut. O assaye (bastão com a ponta curvado) é usado pelos pastores para conduzir rebanhos e após um dia de trabalho árduo era comum cantarem e dançarem com essa vara.. As mulheres com o intuito de “imitar” ou parodiar os homens, introduzem o bastão na dança feminina, principalmente nas músicas que se utiliza o ritmo Said como base.

Dança dos pandeiros - Dança do Daff



















No antigo Egito a dança e a música estavam presentes e nos registros foram achados desenhos de sacerdotisas portanto instrumentos musicais.

No Egito, o Daff recebe a denominação "Riq" ( nome pelo qual também é mais conhecido mundialmente )

A dança com pandeiros era usada pelas ciganas egípcias, representava a época da colheita farta de frutas. Esta fartura transmite um sentimento de alegria e de romantismo para o povo.


As crianças


















A ternura pela criança é um traço constante e encantador da civilização egípcia ao longo de toda a sua história. A arte egípcia sempre usou como tema a infância e todo o mundo que a envolve. Também não faltam textos evocando as alegrias desse período da vida e outros lembrando que a missão dos pais traz mais satisfações do que dissabores. Os filhos eram altamente desejados pelos egípcios até porque, práticos como eram, viam neles o instrumento da preservação dos ritos do culto funerário, que eram indispensáveis para a continuidade da vida após a morte. Assim, o desejo de ter filhos, principalmente um varão, era geral e resultava em famílias numerosas.

O perfume e os egípcios





















As famílias egípcias utilizavam os perfumes, principalmente nas lavagens dos corpos; prática mais comum entre os homens; que realizavam seus banhos em uma sala de banho situada na parte superior da casa, descrita como “a sala mais fresca de todas”. Os homens sentavam-se em bancos e encostavam-se na parede enquanto alguns escravos jogavam água perfumada por cima e outros queimavam aromas perfumados em incensários.

As mulheres utilizavam os perfumes em outra sala da casa, que se chamava “de unção”; a dona da casa deitava-se no chão sobre esteiras e as donzelas friccionavam os cabelos dela com uma pomada aromática chamada abra; outras untavam o corpo com óleo para clarear e suavizar a pele.














Fonte da Pesquisa: “O Fascinante Mundo dos Perfumes” – Editora PLANETA e “Brasilessencia” de Renata Ashcar.

Flor de lótus
















Um dos mais interessantes relatos da mitologia egípcia sobre a origem de nosso planeta conta que num tempo muito distante, quando o Universo ainda não existia, um cálice de lótus com as pétalas fechadas flutuava nas trevas:

“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.

Entediada com o vazio, a flor pediu ao deus-Sol Atum-Ré (divindade andrógina, simultaneamente masculina e feminina) que criasse o Universo.

Tendo Atum-Ré criado o Universo, a Flor de Lótus, agradecida pelo desejo realizado, passou a abrigar o deus-Sol em suas pétalas durante a noite de onde ele sai ao amanhecer para iluminar a sua criação.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Raks el Shemadam























Dança tradicional, apresenta na maioria dos casamentos egípcios, pois a bailarina conduz o cortejo dos noivos levando um candelabro á cabeça iluminando o caminho do casal dos noivos e trazendo a eles felicidades. É uma dança de origem grega. Para esta dança são usados longos vestidos largos parecidos com túnicas, ritmo usado Zaffe

A vela simbolizam a luminosidade para a próxima etapa ou começo da vida.

O fogo das velas representa a vida. Por isso, essa dança é freqüentemente realizada em festas de aniversário para iluminar caminhos.

Raks el Shemadam – É o nome egípcio que conhecemos como a dança do candelabro. Muito comum em festas de casamento ou aniversário, pois suas velas simbolizam a luz.

Cabeça de cobra















Esse talismã simboliza a salvação e a proteção, é inspirado em Ísis, uma deusa relacionada com ritos em homenagem à Lua e às vezes representada como uma serpente. Seu uso continuo ajuda a evitar desgraças e protege contra todo tipo de ataques e agressões.

A serpente





















Talismã muito poderoso, presente em quase todas as culturas, a serpente representa a manifestação da energia criadora e a ligação entre o céu e o mundo das trevas. Traz sabedoria, desenvolve a intuição e favorece a saúde.
No Egito, as serpentes simbolizavam proteção às divindades egípcias.

No Egito, a serpente era venerada e encarregada de proteger locais e moradias. Cleópatra era uma sacerdotisa do culto à serpente. Todos os seus pertences e adornos eram em formatos de cobras e similares.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Uraeus












Uraeus é o termo comum aplicado ao Ārār, adorno em forma de serpente ostentado em coroas dos deuses e faraós do antigo Egito, ergue-se também sobre os monumentos que deveriam ser protegidos. A cobra, pronta para o ataque, com o pescoço dilatado, foi dada aos homens pelo deus-Sol.

Nemes




















Um Faraó nunca deixava seu cabelo ser visto, ele sempre vestia uma coroa ou um toucado chamado nemes, que ficou famoso com a máscara dourada de Tutankamon.
Adorno listrado enfeitado na parte da frente com a serpente protetora dos faraós.
Era um toucado usado pelos reis do Antigo Egito desde o Império Antigo até à época ptolomaica.

Era feito com linho ou talvez em alguns casos com couro. Cobria a cabeça do rei, possuindo umas abas simétricas que caíam sobre os ombros. Na parte posterior o tecido era amarrado com uma espécie de trança. As cores mais comuns eram o amarelo-ouro e o lápis-lazúli, apesar dos Textos das Pirâmides aludirem à sua cor branca, associada à deusa Nekhbet, padroeira do Alto Egito. A parte da testa era decorada com o uraeus – uma serpente que representava Uadjit, deusa tutelar do Baixo Egito; acreditava-se que o uraeus era capaz de proteger o rei dos seus inimigos.























"Toco o céu,
Minha cabeça atravessa o firmamento,
Roço o ventre das estrelas,
Conheço a alegria celeste,
Danço como as constelações."

(texto da morada da eternidade do príncipe Sarenput, em Assuão – sul do Egito – tirado do livro 'Fila e o último templo pagão')

Dança dos Sete Véus























Uma das danças mais fortes e enigmáticas. É uma dança sagrada onde cada véu corresponde a um grau de iniciação.
A sacerdotisa oferecia a dança para a deusa Ísis, que dentro dela existe, e lhe dá beleza e força.
Os sete véus representam os sete chackras do corpo, sete cores, sete planetas, sete defeitos, sete maravilhas e os sete pecados capitais.
Os véus podem ser das seguintes cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, lilás e branco. A vestimenta da dança do ventre, embaixo dos sete véus, é preferencialmente de cor clara, suave. A dança tem variações, como a dança dos nove véus.


kyphi

























Alguns dos papiros de uma das mais antigas civilizações - o Egito - sobreviveram aos séculos e elucidaram muitas das práticas espirituais e rituais religiosos daqueles tempos. O incenso era aparentemente uma parte vital dos seus rituais e era preparado com o máximo cuidado e precisão foi do Egito que, pela primeira vez, nos chegou a ciência do incensamento.

O incenso sacro egípcio, chamado "kyphi", era feito de uma fórmula especial. Preces e encantamentos eram utilizados durante a mistura dos ingredientes para impregnar o material com os poderosos pensamentos dos sacerdotes, sendo uma tarefa de particular importância - os sacerdotes escolhidos para cultivar as árvores e plantas sagradas (das quais se fazia o incenso) viviam uma vida de pureza e austeridade para cumprir sua, tarefa espiritual com perfeição.


















Os sacerdotes egípcios faziam um grande uso de perfumes para homenagear as divindades. Para eles a vida terrena era apenas uma pequena parte de toda a existência e servia para preparar a viagem ao além, até o encontro com os deuses. Por isso, os corpos dos defuntos deviam ser conservados o mais íntegros e fragrantes de aromas possível.

A mumificação consistia na retirada do cérebro e das vísceras dos mortos, para serem substituídas por estopas impregnadas de perfume e depois untadas com açafrão – uma substância a base de carbonato de sódio – e finalmente envolto em tiras impregnadas de uma resina com propriedades antiparasitárias.

Em Tebas, havia um local inteiro reservado á mumificação, chamado Memnônia. De lá, um cortejo de sacerdotes transportava o sarcófago com o corpo embalsamado até a tumba, que ficava localizada na outra margem do rio Nilo.

Durante o trajeto, eles queimavam resinas perfumadas que simbolizavam o sopro da vida imortal. Quando chegavam no túmulo, a múmia era recoberta com ungüentos aromáticos, sua cabeça era coberta com flores e folhas e ao seu lado depositavam-se objetos cotidianos como pertences e presentes que lhe podiam ser úteis no além-túmulo. Entre os presentes havia caixas e vasos com ungüentos sagrados, cosméticos e perfumes.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Dança das flores























Dança festiva e comemorativa, na qual a bailarina dança com um cesto de flores ou de pétalas de flores.

Dizem que esta dança surgiu na época em que as camponesas egípcias trabalhavam na colheita de flores durante a primavera, e para amenizar o trabalho, cantavam e dançavam.

Mais adiante, tornou-se uma dança comum nas festas populares.
É uma dança delicada e alegre. Não há trajes, ritmos ou músicas especificas, mas sugere-se dançar ao som de músicas alegres e que tratem de temas relacionados a flores ou colheitas.

Enquanto dança, a bailarina pode segurar o cesto de flores na cabeça, no ombro, ao lado do quadril, etc. Pode prender uma flor entre os dentes, bem como movimentar e segurar a saia enquanto dança.

domingo, 13 de setembro de 2009


















“É preciso mais que uma vida para estudar o Egito e é preciso muito mais que várias vidas para entendê-lo.”


Provérbio egípcio

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Dança da Espada



























Dança de origem beduína

1ª origem – A Dança é uma homenagem à deusa guerreira Neit, mãe de Rá, que simbolizava a destruição dos inimigos e a abertura dos caminhos.

2ª origem- Na Antigüidade, as mulheres roubavam as espadas dos guardiões do rei para dançar, a fim de mostrar que era muito mais útil artisticamente do que em lutas.
Este instrumento representa a coragem e a força, e simboliza a abertura de novos caminhos.

Leite














O leite era recolhido em vasos ovais de cerâmica tampados com um punhado de ervas, evitando-se fechar totalmente a abertura, para afastar os insetos do líquido.

Comida egípcia

















Rabanetes, cebolas e alhos fazem parte da dieta egípcia, sendo que estes últimos eram muito apreciados. Melancias, melões e pepinos aparecem representados com freqüência nas pinturas dos túmulos, sendo que neles os arqueólogos também encontraram favas, ervilhas e grãos de bico. Nas hortas domésticas cultivava-se a alface, a qual os egípcios acreditavam que tornava os homens apaixonados e as mulheres fecundas e, assim, consumiam-na em grande quantidade, crua e temperada com sal e azeite. Min, o deus da fecundidade, tem às vezes sua estátua erguida no meio de um quadrado de alfaces, sua verdura preferida. Seth, segundo nos conta a lenda, era outro deus apreciador de alface.

Com relação aos frutos, consumiam uvas, figos e tâmaras, sendo que estas últimas também eram empregadas em medicamentos. A romeira, a oliveira e a macieira foram introduzidas no Egito somente por volta de 1640 a.C. O azeite era utilizado não apenas na alimentação, mas também para iluminação. Frutos como laranjas, limões, bananas, peras, pêssegos e cerejas não eram conhecidos dos antigos egípcios, sendo que os três últimos só passaram a ser consumidos na época romana. Nesse capítulo os mais pobres muitas vezes só podiam mascar o interior dos caules de papiros, a exemplo do que fazemos hoje com a cana de açúcar.

Karkadeh


















Karkadeh é o mais tradicional chá egípcio preparado com a flor de hibíscus.

Pode parecer brincadeira, mas sob aquele calor intenso praticamente o ano inteiro, os egípcios tomam chá, principalmente chá preto, hortelã, alcaçuz e claro, karkadeh. É comum ver vendedores ambulantes pelas ruas do Cairo vendendo em tinas de vidro, os chás em copos de vidro. A aparência para um ocidental não é nada saudável pois a higiene é sempre duvidosa quando não inexistente.

Um detalhe interessante sobre o karkadeh é que ele é um chá que inicia uma negociação na hora da barganha. Quando não se chega a um consenso sobre o preço de uma mercadoria, pede-se "at karkadeh" (traga karkadeh); é sinal que o papo vai longe e que a negociação vai sair. Egípcios adoram barganha. Eles crescem com isso desde a tenra idade. Algo que pedem 100, pode chegar a 10 ou 15 se tiver a paciência de tomar muito karkadeh.

Servido quente ou frio é extremamente saboroso. Tem gosto herbáceo. É exótico. Azedinho no começo e doce no final. Alguns egípcios exageram na quantidade de karkadeh na hora de seu preparo e o chá fica parecendo uma tinta vermelha, de tão forte.


O chá de flor de hibíscus é utilizado como base para diversos chás de frutas vermelhas: morango, framboesa, cereja, amoras. Ele ajuda a conferir sabor e a cor original da fruta. Acaba sendo misturado com a polpa destas frutas e torna-se um "blend" (mistura).

Cântico à Rainha Nefertiti























"Clarão de rosto,
alegremente ornado com a dupla pluma
Soberana da felicidade,
Dotada de todas as virtudes,
A cuja voz o povo se regozija,
Senhora de graça, grande de amor
Patrocine esta palavra.
Em breve...
,
cujos sentimentos alegram
O senhor dos dois países...
A princesa herdeira,
Grande em favores,
Senhora da felicidade,
Que resplandece com suas duas plumas
Que alegra com sua voz os que a escutam,
Que fascina o coração do rei em sua casa,
Satisfeita com tudo o que o povo lhe diz,
A Grande é a esposa bem-amada do rei,
Senhora dos dois países,
Lindas são as belezas de Aton,
A beleza que chegou,
Viva para sempre."

Cântico em Louvor de Hathór:


















"Glória a ti, Hathór de belas formas,
ouro dos deuses que floresce nas acácias,
Senhora do céu, flor de mandrágora feita
De gaze e de sândalo, deusa do amor
Patrocine esta palavra.
Em breve...
,
mulher jovem e amável dona dos cetros,
do colar mágico e do sistro,
a de ancas de linho fino
que guardam o sêmen de Rá - a Alma Universal!
Ó grande Senhora de Punt - a pátria
Dos perfumes - Dama do Sicômoro,
Guardiã do Vento Norte, deusa da música
E da dança, que se alimenta de Cânticos,
Senhora do Ocidente, a de seios copiosos
E olhos como turquesas encastoados em prata.
Vaca celestial que nutre os deuses
com a essência dos astros.
Ó Hathór, bem - amada de Hórus - o falcão verde -
deusa universal dos cornos dourados que
sustentam o disco solar, Tu que atendeste
as nossas preces, celebra comigo
este belo dia na praia oriental do céu
e nos quarenta nomus onde vivem os deuses
do Conselho de Osíris!"



















"Eis que meus dois olhos possuem toda sua força de outrora e com minhas duas orelhas eu ouço as harmonias da Ordem divina. Como Rá, eu navego no Oceano celeste. Na verdade, eu não repetirei jamais o que eu ouvi; eu não contarei a ninguém o que eu vi nos lugares dos Mistérios... Eis que me saúdam com gritos de alegria e eu percorro triunfante o Oceano celeste...!"
(Livro Sagrado dos Mortos Egípcio - Cap.CXXXIII)

Vestimentas egípcias



















O povo egípcio utilizava basicamente o linho para suas vestimentas. Suas vestimentas eram simples. Os nobres usavam saiote pregueado e suas mulheres, vestidos bordados com corda.




Durante o Antigo Império eles usavam:
  • uma tanga de tecido, enrolada várias vezes ao corpo e presa por um cinto, e
  • uma manta ou pele mosqueada caíam-lhes pelo ombro
  • a única coisa que distinguia os monarcas e os nobres das classes inferiores, eram a riqueza dos tecidos e os enfeites

Durante o Novo Império, foi introduzida uma peça no vestuário egípcio chamada Kalasiris, que era usada por ambos os sexos, e consistia em:
  • uma túnica longa, sem mangas, que variava somente no comprimento.
Os egípcios possuíam o cabelo raspado e faziam uso de perucas ricamente ornamentadas. Os faraós usavam ricas coroas de variadas formas, tinham também o hábito de pintar o contorno dos olhos para lhe dar maior destaque.


alguns tipos de vestimentas egípcias

(origem: história_moda.blogs.sapo.pt)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Pirâmides



















Os faraós eram sepultados em pirâmides. Sacerdotes e altos funcionários eram enterrados em tumbas grandiosas. Mas a maioria da população era enterrada em túmulos simples.
As pirâmides não eram apenas monumentos funerários, eram também um símbolo do poder daqueles que mandavam construir.
Quanto mais altas, maior era o poder da pessoa sepultada.
Os egípcios acreditavam também que as pirâmides eram o lugar de onde o espírito do eterno faraó morto podia subir ao céu todos os dias.

Tutankhamon



















Tutankhamon ou "rei menino" nasceu em 1546a.C filho de Amenófis IV que governou o Egito entre 1350a.C e 1334a.C. Durante seu reinado Amenófis entrou em choque com os sacerdotes, pois substituiu a crença em vários deuses (politeísmo) a uma única divindade, Aton simbolizado pelo disco solar. Quando Tutankhamon assumiu o Império restabeleceu o culto a diversos deuses.
Tutankhamon casou-se aos dez anos, assumiu o trono aos doze e faleceu aos dezenove.Morte misteriosa.
Por ter falecido tão jovem Tutankhamon não teve uma tumba tão suntuosa quanto a de outros faraós.
O faraó ficou famoso, pois sua tumba localizada no Vale dos Reis em Luxor estava quase que completamente intacta, essa descoberta foi em 1922 pelo arqueólogo inglês Howard Carter. Todos ficaram surpresos em ver que a tumba estava repleta de jóias, armas, objetos de arte, etc.
Aconteceram algumas mortes depois da descoberta da tumba, e logo se falou da maldição do faraó.
“A morte abaterá com suas asas quem perturbar o sono do faraó”

Esta foi a frase encontrada no dia 22 de novembro de 1922, quando a equipe do arqueólogo Howard Carter decifrou os hieróglifos do portal do mausoléu do faraó Tutankhamon. Coincidência ou não, sete anos depois, treze membros da equipe haviam morrido de forma inexplicável. Outras nove pessoas que tiveram contato com a múmia também estavam mortas.


A maldição do faraó Tutankamon entrou para a história como um dos fatos mais inexplicáveis que já desafiaram os arqueólogos. Muitos acreditaram em uma força sobrenatural. Isso porque encontraram vários textos no sepulcro que diziam, por exemplo,

“Eu sou aquele que fez fugir os saqueadores dos túmulos com a chama do deserto. Eu sou aquele que protege o túmulo do faraó”.

Vale dos Reis
























O Vale dos Reis, ou Wadi el-Muluk (وادي الملوك) em língua árabe, é um grande vale montanhoso no Egito onde, por um período de aproximadamente 500 anos foram construídas tumbas para os Faraós e nobres importantes do Antigo Egito (entre a décima sétima e a vigésima dinastias)
O Vale dos Reis localiza-se na margem ocidental do Nilo, oposto a Tebas (atualmente Luxor). Está separado em duas zonas, vale ocidental (West Valley) e vale oriental (East Valley), com os mais importantes túmulos no vale oriental
Com as descobertas de 2005 e 2008, o Vale contém agora 67 tumbas e câmaras, variando em tamanho desde uma simples câmara aberta na rocha até um complexo com mais de 120 câmaras. As tumbas reais são normalmente decoradas com cenas da mitologia egípcia que testemunham as crenças e os rituais funerários dos períodos de sua construção. A maioria das tumbas foram violadas e saqueadas na antigüidade, mas algumas (como a KV62) permaneceram intactas até a sua descoberta dando idéia da opulência e do poder dos governates de sua época.

Abelhas











A 350 a.C. o desenho da abelha foi consagrado como símbolo do Rei. Uma imaginação de um Rei da comunidade das abelhas (na verdade a Rainha). O vestígio que comprova a criação das abelhas está no templo da 5º era dos Faraós (2.500 a.C.). Utilizavam como colméia uma cesta. Também há registro de colméia feita de barro e utilizavam fumaça (queimando esterco de boi), espantando as abelhas para a coleta do mel. Há registro de que a coleta de mel nas margens do rio Nilo, utilizando jangada para subir e descer o rio, continuou até o final do século XVIII.

O banho de Cleópatra























A história do banho com leite começa com Cleópatra, que era famosa na antiguidade por sua beleza radiante. Dizem que a beleza da rainha era por ela banhar-se em leite com mel, lavanda, ou pétalas de rosa. Algumas fontes sugerem que morangos e amoras eram também usados em seu banho.
Dizem que o barco de Cleópatra era perfumado com pétalas de rosas e que Marco Antonio sentiu o cheiro do perfume das flores antes mesmo de ver a embarcação. A ciência reforçou a lenda da beleza de Cleópatra, mostrando que banhar-se no leite relaxa o corpo e amacia a pele.


Dizem que o banho de Cleópatra durava 6 horas.


Mel no Egito

























Muitas civilizações da Antigüidade consideravam as abelhas como seres sagrados e que por isso faziam parte de cultos religiosos, surgindo assim várias lendas a respeito desses insetos. O mel era muito usado pelos antigos egípcios, especialmente pelos sacerdotes, tanto nos rituais e cerimônias como para alimentar animais sagrados.
Por sua vez, o mel também foi considerado um símbolo de riqueza e de poder. Nas pirâmides dos faraós, por exemplo, foram encontrados, entre vários tesouros, mel no estado cristalizado. Inclusive, algumas experiências feitas com esses achados demonstraram que, mesmo depois de três milênios, o mel das tumbas dos antigos reais egípcios ainda poderia ser utilizado para consumo, constatando-se, assim, o seu longo estado de conservação, embora tivesse perdido algumas de suas propriedades.

Existem registros de que, em torno de 2400 a.C., os egípcios começaram a colocar as abelhas em potes de barro. A retirada do mel ainda era muito similar à caçada primitiva, entretanto, os enxames podiam ser transportados e colocados próximo à residência do produtor.

O casamento















O casamento entre os egípcios não dependia da lei, bastava a concordância do casal envolvido. Na realidade eram firmados contratos entre as partes para garantir sobretudo a situação da mulher nos casos de divórcio, mas não havia leis que impussessem o estabelecimento do contrato em si mesmo.

–Eu te faço minha mulher., dizia o noivo.
A noiva respondia: –Fizeste-me tua mulher.

Com essa forma consagrada pelo uso ficava selada a união. Apesar de toda a religiosidade do povo egípcio, nada existia de parecido a uma benção nupcial no templo. Com o necessário consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Radamés e Aída

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Radamés e Aída, pelo amor enterrados vivos – inspirou Verdi a compor a ópera Aída.

Faraó Sebek-Hotep

















Conduzindo a biga imperial de guerra numa de suas famosas batalhas – descendente de amenemhat IV – reinou com astúcia, sabedoria e justiça na 13ª dinastia -médio império, pouco antes da invasão dos hicsos.

Ua-Zit ou Uadijit , a deusa serpente egípcia.























Os antigos egípcios têm a imagem de uma serpente como o hieroglífo para a palavra Deusa, e a serpente era conhecida como o Olho.
Ua Zit é um símbolo da revelação e sabedoria místicas.
A Deusa serpente conhecida como Ua Zit era a divindade feminina do Baixo Egito (norte) nos tempos pré-dinásticos.
Mais tarde tanto a Deusa Hathor como Maat eram ainda conhecidas como o Olho.
A uréu, uma serpente ereta, é freqüentemente encontrada ornando as testas da realeza egípcia. Além disso, erguia-se na cidade egípcia de Per Uto um santuário profético – possivelmente na localização de um santuário anterior dedicado à Deusa Ua Zit – que os gregos conheciam por Buto, o nome grego para a própria Deusa serpente.
Durante essa celebração oficiavam-se rituais de exorcismo, purificação e expiação, oferecendo grãos de cevada para a Deusa e usando-se de defumações para afastar doenças.
Chame a Deusa para afastar infortúnios, melhorar seus recursos e dar-lhe equilíbrio e sabedoria necessárias para saber usar potencialidades.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Cleópatra, a rainha do Egito


























A rainha egípcia Cleópatra ficou conhecida pelas inúmeras conquistas amorosas. Mas não era apenas pela beleza que ela seduzia seus amantes. Cleópatra possui seu próprio ateliê de perfume. Dizia-se que ela esfregava perfume sólido na boca antes de beijar um amante, para que o cheiro o obrigasse a pensar nela depois do encontro.


























A maioria dos móveis egípcios recebia incrustrações de elementos decorativos em metal ou madeira rara e inscrições e vinhetas em faiança ou esmalte. Terminado o trabalho do marceneiro, o móvel era entregue aos seus colegas que deveriam completá-lo com gravuras ou pinturas.

A Grande Esfinge




















A Grande Esfinge de Gizé é uma enorme esfinge (estátua composta do corpo de um leão e uma cabeça humana) situada no norte do Egito no planalto de Guizé na margem oeste do rio Nilo, nas cercanias da atual metrópole do Cairo. A grande esfinge é uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelo antigos egípcios no terceiro milênio a.C.. Porém, existe um grupo de pesquisadores que afirma que a esfinge seria muito mais antiga, dantando de, no mínimo, 10.000 a.C. , baseando-se na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.
Não se tem certeza qual seria o nome usado pelos antigos egípcios para designar a estátua. A palavra "esfinge" foi dada já na Antigüidade clássica baseando-se numa criatura da mitologia grega formada pelo corpo de um leão, a cabeça de uma mulher e asas de águia, embora as estátuas egípcias tenham a cabeça de um homem. A palavra "esfinge" deriva do grego σφινξ, aparentemente do verbo σφινγω, que significa "estrangular", já que a esfinge da mitologia grega estrangulava todos que não conseguissem decifrar suas charadas.
A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de longitude, seis metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida em apenas um bloco de pedra. A esfinge olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas.

Poema egípcio da Vigésima Dinastia (1200-1085 a. C.)





























"Ó bem amado
é doce entrar no lago
e mergulhar diante dos teus olhos...
E assim eu venho,
Ó bem amado,
ao teu encontro
com minha veste do linho mais fino molhada
modelando a curva dos meus seios..."

























"Eis que meus dois olhos possuem toda sua força de outrora e com minhas duas orelhas eu ouço as harmonias da Ordem divina. Como Rá, eu navego no Oceano celeste. Na verdade, eu não repetirei jamais o que eu ouvi; eu não contarei a ninguém o que eu vi nos lugares dos Mistérios... Eis que me saúdam com gritos de alegria e eu percorro triunfante o Oceano celeste...!"
(Livro Sagrado dos Mortos Egípcio - Cap.CXXXIII)

Dança ghawazee

Ghawazee, para os egípcios, significa ciganas. Assim eram chamadas as dançarinas de Dança do Ventre, no Egito Antigo, que se apresentavam nas ruas, também recebendo o nome de As Dançarinas do Povo. As ghawazee realizam esta dança de uma maneira toda especial, com trajes bem folclóricos, pintura tribal nos rostos, turbantes e lenços amarrados à cabeça, e músicas tradicionais, com poucos e típicos instrumentos.


http://br.geocities.com/edu7san/ghawazee.gif


Meleah Laf
























Meleah Laf significa lenço enrolado. Esta dança foi vista unicamente no Egito, mais especificamente no subúrbio do Cairo. Foto Ana Razapella
Nos anos 20, surgiu uma moda no Cairo, onde as mulheres da sociedade começaram a usar o Meleah, grande lenço preto, enrolado ao corpo. A moda passou, mas as garotas do subúrbio até hoje continuam a usar seus lenços. No entanto, agora elas o usam na dança.

A amarração padrão do Meleah passa o véu por baixo dos seios, prendendo uma das pontas embaixo do braço. Do outro lado, o véu passa por cima da cabeça e é seguro pela mão. Durante a dança, a bailarina “puxa” o Meleah para que este fique justo ao corpo e ressalte suas formas femininas, principalmente o quadril. No decorrer da música, a bailarina solta o lenço e dança até o fim com ele nas mãos. É comum vê-las dançando com um chador (quase sempre de de crochê) cobrindo o rosto, que também pode ser tirado no decorrer da apresentação. Outra observação interessante: a dançarina masca chiclete durante a dança (tradicionalmente, as egípcias costumam mascar goma de miske).

O jeito de andar, o lenço e o chador cobrindo o que mais tarde será descoberto, o ato de mascar chiclete , a música (sempre muito alegre e festiva) são fatores importantes que caracterizam o jeito das garotas Baladi do Egito. É uma dança cheia de estereótipos, onde é necessário charme e uma pitada de ousadia de quem a interpreta.

Qual o aspecto físico de Cleópatra?





















As únicas indicações são algumas moedas cunhadas com o seu perfil e um busto desenterrado de ruínas romanas cerca de 1800 anos depois da sua morte. Mostram um nariz aquilino, boca bem traçada, com lábios finamente cinzelados, segundo Plutarco, cujo avô ouviu falar em Cleópatra por um médico conhecido de uma das cozinheiras da rainha, a sua beleza "não era propriamente tão extraordinária que ninguém pudesse comparar-se a ela".

Falava seis idiomas, conhecia bem a história, a literatura e a filosofia grega, era uma negociadora astuta e, ao que parece, uma estrategista militar de primeira ordem. Tinha também uma grande habilidade para cercar-se de uma atmosfera teatral. Quando intimada por César a deixar suas tropas e a comparecer ao palácio que ele conquistara em Alexandria, Cleópatra introduziu-se na cidade ao escurecer, fez-se amarrar num rolo de roupas de cama, e assim escondida foi carregada nas costas de um servo através dos portões e até aos aposentos de César.

Perucas



























No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro - na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos.
As mulheres aproveitaram para usá-las como demonstração de seu poder de sedução.















Cleópatra não foi levada às pirâmides porque ela viveu muito depois do período em que os monumentos foram erguidos. As pirâmides foram construídas entre 2.650 a.C. e 1.700 a.C. enquanto Cleópatra viveu no século I a.C. Conforme seu pedido, a rainha do Egito, que se suicidou depois da nação ter sido tomada pelos romanos, foi enterrada ao lado de Marco Antônio, no Mausoléu Real em Sema, em Alexandria.