quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O casamento















O casamento entre os egípcios não dependia da lei, bastava a concordância do casal envolvido. Na realidade eram firmados contratos entre as partes para garantir sobretudo a situação da mulher nos casos de divórcio, mas não havia leis que impussessem o estabelecimento do contrato em si mesmo.

–Eu te faço minha mulher., dizia o noivo.
A noiva respondia: –Fizeste-me tua mulher.

Com essa forma consagrada pelo uso ficava selada a união. Apesar de toda a religiosidade do povo egípcio, nada existia de parecido a uma benção nupcial no templo. Com o necessário consentimento do pai da noiva, o que selava a união era a coabitação: a moça saía da casa dos pais e ia viver na do marido.

Um comentário:

  1. Nádia, a palavra tinha peso e valor. Hoje tem que acontecer num ambiente público, com testemunhas, com direito a apartes e aquela papelada toda. Muitas vezes me questiono sobre o que vem a ser o progresso. Eu juro que seria para facilitar as coisas, aumentar nosso conforto e dar mais tranquilidade. Está havendo o "progresso" e, para minha surpresa acontece tudo ao contrário. Como diz meu amigo filósofo Braz(aquele "véinho" que foi frentista de posto de gasolina): Manoel, a vida é um mistério! Um misterioso beijo com o carinho do Manoel.

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