Cosméticos para os olhos eram importados de Punt para Hatshepsut, juntamente com, incenso-ihmut, incenso-sonter, símios e macacos. A importação de cosméticos representava o segundo maior negócio na balança comercial com o estrangeiro, imediatamente após a importação de madeira. Thutmose III trouxe uma quantidade não determinada destes produtos das suas campanhas em Naharin. O óxido resultante de folhas esmagadas era misturado com água e cloreto de sódio (pedra de sal), seguindo-se um processo repetitivo de filtragem que poderia durar semanas, até estar completo. O clorídio de folhas resultante, era utilizado como ingrediente para a maquilagem dos olhos do qual, mediante a adição de gordura e pós secos, se conseguia uma grande variedade de unguentos.
As senhoras Egípcias ricas, pintavam as unhas e tratavam a pele e cabelos, com creme e óleos. Na sepultura de três damas Egípcias, da corte de Tutmosis III (1450 AC), encontraram-se uma grande variedade de cosméticos, dos quais chamava particularmente a atenção, umas jarras que continham um creme de limpeza, composto por óleo vegetal e cal, ou talvez gesso.
Os unguentos cosméticos eram muito apreciados e universalmente
reconhecidos, tendo mesmo sido utilizados como moeda de troca, antes do
aparecimento do dinheiro.
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