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No Egito Antigo centenas de sapos correndo pelos campos era o primeiro sinal que o Rio Nilo iria transbordar; então eles são associados a novos começos e fertilidade.
A abelha era um símbolo da realeza no Antigo Egito e dizia-se que esse inseto havia sido gerado a partir das lágrimas de Rá, o deus-sol egípcio.
Sua imagem mais difundida é a de símbolo da alma. Os opostos bem/mal, também se encontram simbolizados nela. O mal encontra-se simbolizado pelo ferrão e o bem pelo mel.
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"Quando os deuses se encontraram e riram pela primeira vez Eles criaram os planetas, as águas, o dia e a noite. Quando riram pela segunda vez, criaram os bichos e os homens. Quando gargalharam pela última vez, eles criaram a Alma".
De um papiro egipcio
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Núbia é uma antiga região no nordeste da África, situada ao longo do rio Nilo. A Núbia constituiu ao longo de milênios um ponto de encontro entre as civilizações egípcias e os povos negros da África. Cercada, porém, pelo deserto, num trecho mais estreito do vale, jamais apresentou produção agrícola e população comparáveis às do baixo Nilo. Por volta de 3100 a.C., a I dinastia egípcia se apoderou de parte da Núbia, que passou a abastecer o império de ouro, pedras preciosas e diorito. A partir de então, a história da Núbia permaneceu ligada à do Egito.
Núbia: Egípcio. Significado: terra do ouro
Núbia: Latim Significado: virgem
Para os egípcios, as jóias representavam suas crenças e seus deuses. Os acessórios eram lapidados em formato de animais mitológicos como escaravelhos, serpentes e dragões que associados aos seus poderes simbólicos, funcionavam como proteção e força. As jóias egípcias destacavam-se pela sua riqueza de cores, obtidas de minérios como feldspato e lápis-lazúli.
Transforma a ti mesmo num lótus e terás a promessa de ressurreição.
Livro dos mortos
A esposa favorita de Ramses II . Apesar do Grande faraó possuir várias esposas , como era que costume na época, Nefertari era sua favorita.
Um belíssimo templo em sua homenagem foi contruído na cidade de Abu Simbel, ao sul da cidade de Assuan , ao lado do templo de Ramsés .
Nefertari também possue sua câmara funerária em Luxor, uma das mais ricamentes decoradas a qual recentemente esteve fechada para restauração feita por egiptólogos.
A infiltração de água de uma fazenda vizinha comprometia as maravilhosas pinturas do interior da câmara.
Agora já pode ser visitada, no entanto um número bastante restrito de turistas conseguem ver estas maravilhas. O governo limitou as visitas a apenas 150 pessoas por dia, as quais podem permanecer por apenas 10 minutos a fim de evitar ainda mais os desgastes dos belíssimos murais, onde você poderá ver a Rainha Nefertari sendo conduzida pelo Deus Falcão Horus, oferecendo incenso e comida aos Deuses ou ainda em cenas de sua vida cotidiana.
Ramses teve oito esposas durante seu reinado,mas foi para ela que Ramses escreveu poemas de amor, um dos primeiros poemas de amor da história.
Nefertiti, cujo nome significa “a mais bela chegou”, foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.
Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.
Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.
Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.
A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores do politeísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.
Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) provavelmente teve mais de 100 filhos de suas esposas principais e secundárias. Aproximadamente uma metade desse total eram homens. Cerca de 30 dos filhos nascidos de suas principais rainhas são conhecidos pelos arqueólogos. Eles recebiam o título de Filho do rei, de seu corpo, nomenclatura que não era conferida aos filhos das consortes secundárias. É possível que filhos das esposas principais tenham falecido quando ainda crianças, mas desses casos não há registros. Alguns nomes de filhos tidos pelas esposas secundárias são conhecidos, mas não sabemos quantas crianças elas deram à luz. A realidade é que só os filhos das esposas principais do rei e de algumas das esposas secundárias suas favoritas teriam a oportunidade de um dia se tornarem reis e, desse modo, por suas destacadas posições na corte, chegarem a ser conhecidos por nós.
O primeiro filho que teve com Nefertari, sua rainha preferida, chamava-se Amun-her-khepseshef e nasceu antes que Ramsés II subisse ao trono, tendo falecido entre seus 40 a 52 anos de idade. Ela lhe deu ainda mais três filhos e duas filhas.
Eram três as estações do ano típicas do país: a inundação, a saída e a colheita.
A primeira , Akhet, estendia-se de julho a outubro e durante ela as águas elevavam-se, normalmente, até sete ou oito metros de altura; a segunda , Peret ,era marcada pelo reaparecimento das terras cultiváveis antes escondidas pelas águas, era a época da semeadura e ia de novembro a fevereiro; finalmente a colheita , Chemu ,realizava-se de março a junho.
Chemu - (primavera ) : época da colheita
Akhet - ( outono ) : época das cheias
Peret - ( inverno ) : época do plantio
A música egípcia é executada, invariavelmente, em compasso quaternário. A cadência é um pouco parecida com o bolero, às vezes em ritmo lento, outras vezes em ritmo frenético. O que não pode faltar na música árabe são os infindáveis trinados, floreios e mais floreios emitidos pelos instrumentos musicais, que nos fazem lembrar um pouco a música barroca.
Os egípcios da época dos faraós nos legaram o alaúde, al-oud em árabe. Levado para a Espanha durante a dominação mourisca, o alaúde se popularizou em toda a Europa, modificando-se através do tempo, tornando-se o avô do violão. O compositor Joham Sebastian Bach também escreveu músicas para alaúde.
Há 3 mil anos atrás, o alaúde era feito de casca de coco, e as cordas de crina e rabo de cavalo. Depois, as cordas eram feitas de tripa de gazela. É o mais antigo instrumento musical oriental de cordas e a base da maior parte das músicas e cantos árabes. Foi primeiro usado no antigo Egito, no período do Novo Reino (1580-1085 a.C.). Uma tumba faraônica, em Lúxor, pertencente a dois altos funcionários do faraó Tuthmosis IV, mostra uma cena com homens e mulheres tocando alaúde.
Descoberto em 1904 por Ernesto Schiaparelli e restaurado em 1922 por Paolo Mora, encontra-se no Vale das Rainhas. É o mais belo dos túmulos descobertos, com uma pintura bem conservada. Em suas paredes há um poema dedicado à rainha, feito por Ramsés II: “Meu amor é único, não pode rivalizar, ela é a mulher mais linda que já viveu. Quando você passar, rouba meu coração e leva-o embora.”
“A alma de um amante vive no corpo da pessoa amada. Pois quem ama tem a necessidade de ir aonde quer que a pessoa amada vá”.
Marco Antonio
"Amada, és única, de ti não se fez duplicado,
Com mais encanto do que todas as mulheres,
luminosa, perfeita,
Uma estrela que desce sobre o horizonte pelo novo ano,
um bom ano,
Esplendida nas cores que traz
e de sedução a cada olhar
Os seus lábios são encantamento,
o seu pescoço tem o tamanho certo
e os seus seios uma maravilha;
O seu cabelo lápis-lazúli a brilhar,
os seus braços de mais esplendor que o oiro.
Os seus dedos fazem-me ver pétalas,
as de lótus são assim.
As suas ancas foram modeladas como deve ser,
as suas pernas acima de outra beleza qualquer.
Nobre a forma como anda
(vera incessu)
Meu coração seu escravo ficaria se a mim se abrisse.
As cabeças voltam-se - por culpa sua -
para seguirem com o olhar.
Afortunado o que a puder abraçar plenamente;
será o número um entre todos os jovens amantes.
Deo mi par esse
Todo o olhar vai seguindo
mesmo quando já desapareceu fora do alcance.
Singular deusa,
sem igual."
Em 1990, arqueólogos encontraram um recinto perdido embaixo do Templo do Sol da rainha Nefertiti em Tell el-Amarna e tal descoberta mudou para sempre a história da cerveja. Depois de analisarem a borra encontrada em grandes tonéis naquele local, chegaram à conclusão de que tinham achado uma cervejaria que produzia bebida para os faraós. Essa talvez seja a mais antiga cervejaria conhecida.
Os estudiosos foram até mesmo capazes de decifrar a receita e o método de fermentação usado pelos antigos egípcios para fazer cerveja.
Na câmara mortuária do túmulo de Tutankhamon foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O primeiro mede 58 centímetros de comprimento, seu pavilhão tem 8,8 centímetros de largura e a largura do tubo evolui de 1,7 centímetros perto do bocal para 2,6 centímetros junto ao pavilhão. É fabricado de prata martelada, com uma faixa decorativa de ouro ao redor da extremidade do pavilhão e com bocal de ouro puro. O tubo cônico e o pavilhão são feitos de duas peças separadas, soldadas com prata. O instrumento é decorado com um painel que mostra o rei usando a Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Ele se encontra em pé diante da figura do deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. A inscrição diz: O Grande, Ptah, Senhor da Verdade, Criador de tudo aquilo que o rei recebe, Vida de Amon-Rá, Rei de todos os Deuses. Todas as figuras são mostradas debaixo do sinal hieroglífico que significa céu e a linha de base simboliza a terra.
O famoso busto da rainha Nefertiti vem causando polêmica há muito tempo entre egiptólogos egípcios e alemães, que brigam por sua posse. Considerada uma das obras-primas da arte egípcia, a cabeça de calcário pintado tem altura de 50 centímetros e mostra, em tamanho natural, as feições bem delineadas da rainha. A elegante coroa azul, ao que parece, era usada apenas por ela. Nefertiti, cujo nome significa a bela chegou, deve ter sido uma das mais belas mulheres do antigo Egito.
Pelas tuas mãos medi o mundo
E na balança pura dos teus ombros
Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Os primeiros indícios de maquiagem datam do Antigo Egito, e simplesmente é o batom que hoje conhecemos, porém esse era feito de óxido de ferro. Além disso, os egípcios aprenderam a usar diversos materiais para a confecção de maquiagem, minerais e pedras preciosas eram a base de muitos cosméticos como o khol que era produzido apartir da galena,as sobras coloridas feitasda trituração de malaquita verde,lápis-lazuli,rubi entre outros.
Utilizava-se também estígmas de flores como açafrão,lírio e algumas pétalas, era comum o sumo de frutas e vegetais que depois de extraídos e misturados a gordura animal ou óleo vegetal era aplicado para coloração dos lábios.
Também uma mistura de sal cristalizado,mel e sândalo era aplicado em todo o corpo e principalmente no seios para manter a pele jovem, seios sempre rijos e aumentar o desejo dos amantes.
Pérolas trituradas eram aplicadas a pelo do rosto para um efeito cintilante e como tratamento rejuvenescedor,ou diluídas em suco de limão para máscaras faciais com o objetivo de atenuar traços de envelhecimento.�
O azul simbolizava o céu e as águas do rio Nilo. O anil representava o céu à noite. Observa-se no teto de tumbas e templos o céu pintado de anil com estrelas em amarelo-ouro.
Pedras - turquesa e lápis-lazúli.
O verde é representado pelo papiro, que significa o verdor vegetal e a juventude. O papiro é o símbolo do baixo Egito - Norte.
Os egípcios associavam o verde ao ciclo da planta e também à vida do homem, dizendo: “A árvore perde suas folhas no outono, parece morta no inverno, renasce na primavera, desabrocha no verão, tornando-se a imagem da ressurreição e da regeneração. Osiris é o símbolo deste renascimento, chamado Osiris verdejante”.
Pedras - malaquita e esmeralda.
O amarelo-ouro (dourado) simboliza a cor do Sol. É a cor que diviniza. O ouro era considerado a carne dos imortais, representada em estátuas e jóias..
Pedra - jaspe amarelo.
O vermelho é o símbolo da vida, pois é a cor que o Sol toma no nascente e no poente. Existe um papiro com a representação de dois leões com o hieróglifo do horizonte - akhit - que tem o Sol, em vermelho, entre duas montanhas com a cruz Ank, que é o símbolo da vida, mostrando que o ciclo da vida do homem é semelhante ao do Sol, que percorre o seu curso eternamente.
Pedras - cornalina e grés vermelha.
Além dessas cores, os egípcios também usavam as tonalidades:
Branco - Manifesta a pureza. Os egípcios se vestiam sempre de branco.
Negro - Representa as transformações eternas ou as transmutações.
Concluindo, pode-se dizer que a Cromoterapia teve origem no antigo Egito há aproximadamente 2800 anos a.C., iniciando com o uso terapêutico de flores, pedras preciosas e semipreciosas de diversas cores, conforme a sua semelhança com as características apresentadas pelas doenças.
Cleópatra possuía um capacete cerimonial totalmente coberto de Hematitas e o usava com frequência na convicção de que ajudaria a manter-se eternamente jovem.
Os antigos Egípcios usavam a hematita como dádiva em enterros, para ser colocada debaixo do travesseiro do falecido para lhe propiciar o caminho para a eternidade.
As múmias do Egito costumavam ser providas com travesseiros de Hematita.
Os egípcios utilizavam as pedras pulverizadas como remédio para a vista.
Cleópatra utilizava pó de Malaquita como cosmético.
As coroas dos Faraós quase sempre possuiam Malaquitas aplicadas, pois estavam convencidos de que sua influência favorecia a justiça e o equilíbrio das decisões.
A tradição diz que as leis dadas a Moisés estavam gravadas em tábuas de Lapis-Lazuli.
Usado há séculos com finalidades decorativas, os exemplos mais conhecidos são os artefatos usados pela antiga civilização egípcia.
Nomeado CHESBET, pelos egípcios, uma quantidade de Lapis-Lazuli muitas vezes aparecia como um item importante na lista de tributos a serem pagos ao Egito, pelos países sob sua influência. Frequentemente participava da lista de presentes enviados pela Babilônia. Os Lapis-lazuli da Babilônia eram das mais antigas minas do mundo, as quais já estavam sendo mineradas no ano 4000 A.C. (e ainda hoje se trabalha nelas).
O Lapis-Lazuli era consagrado a Ísis.
Dizia-se que o sumo sacerdote do Egito usava suspenso no pescoço, uma imagem de MAT, deus da verdade, feita dessa pedra.
Era triturada e misturada com pigmento e nessa forma foi usada por séculos como maquiagem cara e luxuosa, assim como tinta para artistas renomados.
O Lapis-Lazuli era uma das pedras utilizadas sobre o peitoral dos mais altos sacerdotes de Israel.
Os sacerdotes egípcios acreditavam que meditando na profundidade de suas tonalidades, conseguiam penetrar em seus mistérios, e estabelecer contato com os deuses.
No Egito, o leque é tudo na vida: é o emblema de felicidade e do repouso.É fabricado com penas de avestruz.