terça-feira, 21 de maio de 2013

O vestuário e a Pirâmide social






As castas mais baixas e os escravos, principalmente as mulheres domésticas, andavam quase ou completamente nus. Já as castas superiores usavam vestimentas variadas feitas de linho e algodão , consideravam as fibras animais impuras e, assim proibidas .  Os cortes eram simples e a cor, natural. Adoravam a transparência que permitia a visão dos belos corpos que possuíam.

A roupa mais comum e usada por eles era o chanti,  um pedaço de tecido amarrado na cintura como uma tanga. Existiam em vários tamanhos e, quanto mais nobre fosse a casta, mais requintado era (com bordados em ouro e pedras preciosas, pregas e gomas).
O haik era uma túnica longa, usada na maioria das vezes pelas mulheres. Já o calasiris era um item  da classe alta, usado tanto por homens quanto por mulheres. Ele se constituía em uma capa retangular que podia virar túnica se costurado do lado, feitas de tecidos leves e transparentes usada por cima do haik ou do chanti. Quando havia drapeados e plissados ressaltava ainda mais os símbolos de riquezas.

Elefantina





Elefantina é uma ilha no rio Nilo, no sul do Egito, situada frente à cidade de Assuão. Encontra-se a cerca de 900 quilómetros a sul do Cairo, a capital egípcia.

O nome Elefantina é de origem grega e significa "cidade dos elefantes". Não se sabe se este nome estaria relacionado com o fato de na ilha se realizarem trocas de marfim (o comércio foi a principal atividade econômica da ilha) ou pelo fato de existirem perto da ilha umas rochas que fazem lembrar elefantes. Os antigos egípcios denominavam a ilha Abu ou Yebu (termos que também significam elefante).


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Sarenput





Sarenput foi um homem humilde que chegou a ser príncipe . Não se sabe muito sobre os primeiros anos de sua vida, mas em sua tumba são relatados seus títulos e honrarias recebidas.
Não se conhecem dados a cerca de quem foi seu pai , nem sequer seu nome. Sabe-se que sua mãe e sua esposa  chamavam-se Sat-Cheni. 

Sarenput e Sat -Cheni tiveram três filhos, o filho chamava-se Heqaib e as filhas chamavam-se  Satephetep e Sat-Cheni.
Satethetep era o nome da deusa local  Elefantina e a respeito do nome  Sat-Cheni, muito usado pela familia , indica a possível  procedência da cidade de Tinis, que antigamente se chamava Cheni.


A tumba de Sarenput I é muito grande e muito bonita, no interior há uma inscrição que diz: “Construí minha tumba para mostrar minha gratidão ao rei  Kheper- Ka-Ra (Senuseret I), também na inscrição fala  que o rei lhe concedeu a terra e que ele tinha empregado artesãos para trabalhar em seu túmulo, e que este tinha sido equipado com mobiliário do palácio e decorado com acessórios e presentes, e que está cheio de alegria para chegar ao céu, quando sua cabeça tocar o céu.
A entrada possui  retratos de Sarenput e símbolos de seus instrumentos de poder. As inscrições nas paredes, como indicado anteriormente, tem inscrições contando a história de como o personagem  apesar de sua origem humilde  tornou-se um personagem importante.



Inscrição no túmulo de Sarenput : "Minha cabeça foi para o céu, eu escovei os corpos das estrelas, eu dançava como planetas".




Ka





O Ka  era o conceito de "força vital", a diferença entre uma pessoa viva e um morto, a morte ocorria quando o "Ka" deixava o corpo.

Os egípcios também acreditavam que o "Ka" era mantido através de alimentos e bebidas. Por esta razão eram ofertadas comida e bebida aos mortos.

Cleópatra e a cosmetologia






Cleópatra VII, é talvez a mais afamada mestra desta arte, tendo-lhe sido imputada a criação de um livro onde revelava os seus segredos de beleza. Os Egípcios usavam cosméticos independentemente do seu sexo e “status” social, tanto por razões terapêuticas como estéticas. Utilizavam muito frequentemente maquilhagem branca, preta (feita à base de óxido de carbono ou magnésio) e, maquilagem verde (derivada da “malaquite” e outros materiais compostos por cobre).

 O vermelho ocre obtinha-se misturando terra com água e aplicava-se nos lábios e nas maçãs do rosto. A “henna” usava-se para cobrir as unhas de amarelo ou laranja. Foram encontrados tubos, com o nome de Nefertiti e da sua filha, nos quais guardavam khol, uma tinta para os olhos, que se obtinha misturando e reduzindo a pó, antimónio, óxido de cobre, amêndoas queimadas, “malaquite” verde, “cerussite” (um carbonato branco de chumbo) e, algumas vezes, pequenas porções de compostos de chumbo, “laurionite” e “fosgenite”, que posteriormente era misturado com óleo ou gordura. Este produto era armazenado em jarros e aplicado nos olhos, recorrendo ao uso de um pequeno pau. 

Entre os achados arqueológicos mais antigos, contam-se inúmeros destes jarros, alguns deles ainda por utilizar, como o encontrado no túmulo de Tut-anj-Amon, em forma de leoa, o qual continha unguentos e perfumes onde se puderam identificar 7 tipos diferentes de óleos vegetais e um óleo de origem animal. Estes recipientes eram inicialmente construídos de granito e basalto e posteriormente de alabastro. Pintavam-se as pálpebras superiores e inferiores, acrescentando-se uma linha desde o canto do olho, até aos temporais. Acreditava-se que a maquilhagem tinha propriedades mágicas e até curativas.
 
Os Egípcios acreditavam que ao se apresentarem perante os deuses, no dia do julgamento da morte, tinham que observar certas regras de vestimenta.

Hatshepsut





Cosméticos para os olhos eram importados de Punt  para Hatshepsut, juntamente com, incenso-ihmut, incenso-sonter, símios e macacos. A importação de cosméticos representava o segundo maior negócio na balança comercial com o estrangeiro, imediatamente após a importação de madeira. Thutmose III trouxe uma quantidade não determinada destes produtos das suas campanhas em Naharin. O óxido resultante de folhas esmagadas era misturado com água e cloreto de sódio (pedra de sal), seguindo-se um processo repetitivo de filtragem que poderia durar semanas, até estar completo. O clorídio de folhas resultante, era utilizado como ingrediente para a maquilagem dos olhos do qual, mediante a adição de gordura e pós secos, se conseguia uma grande variedade de unguentos.

As senhoras Egípcias ricas, pintavam as unhas e tratavam a pele e cabelos, com creme e óleos. Na sepultura de três damas Egípcias, da corte de Tutmosis III (1450 AC), encontraram-se uma grande variedade de cosméticos, dos quais chamava particularmente a atenção, umas jarras que continham um creme de limpeza, composto por óleo vegetal e cal, ou talvez gesso.


Os unguentos cosméticos eram muito apreciados e universalmente reconhecidos, tendo mesmo sido utilizados como moeda de troca, antes do aparecimento do dinheiro.

Hatshepsut





Hatshepsut foi a primeira faraó (mulher) da história, conseguiu esse título após vencer muitos obstáculos. Após a morte de seu pai, o faraó Tutmés I, Hatshepsut casou-se com seu meio-irmão, Tutmés II, com apenas 17 anos de idade. Depois de quatro anos seu marido e irmão faleceu, deixando como herdeiro do trono um filho que teve com uma concubina. Mas como o menino era muito jovem, Hatshepsut assumiu o poder. Governou o Egito sozinha por 22 anos, na época o Estado era um dos mais ricos. Para permanecer no poder fez o uso da descendência de Tutmés I, a princípio não enfrentou objeções, já que Tutmés III (filho de Tutmés II) era muito jovem e não podia reinar.

Logo nos primeiros anos como regente, ela afastou seus oponentes da cena política e nomeou pessoas de confiança para os principais cargos. E quando se sentiu suficientemente forte, proclamou a si mesma faraó, tornando-se a terceira rainha-faraó de que se tem notícia na história do Egito. Assumiu, então, todos os atributos masculinos do seu cargo, menos o título de todo-poderoso.

A idéia mais genial de Hatshepsut, no entanto, foi a de se proclamar primogênita do próprio deus Amon, além de sua substituta na Terra. Para validar essa filiação e garantir seu status, ela certamente teve de pagar um altíssimo preço aos sacerdotes, que, por sua vez, lhe asseguraram um reinado sem dissidentes.


 Hatshepsut morreu em seu palácio, na cidade Tebas, abandonada por todos, depois de um reinado de 22 anos. Sua tumba encontra-se no Vale dos Reis.

Cosméticos no antigo Egito





Os primeiros registros da utilização de cosméticos datam do Egito antigo, em 3000 A.C. Já nessa época os egípcios pintavam os olhos para evitar a contemplação direta do deus Sol, usando cera de abelhas, mel e leite no preparo de cremes. Para deixar sua pele mais macia. Cleópatra tomava banho com leite de cabra.

Um dos traços mais marcantes do Egito Antigo é, para nós, sua técnica de maquiagem. Mulheres como Cleópatra e Nefertiti e não só elas como também a grande maioria das egípcias, cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. Até hoje, a impressão que nos causa os olhos fortemente delineados com preto é admirada.





Uma infinidade de substâncias serviam para dar cor e realçar os olhos, bocas e bochechas. O antimônio vermelho constituía a base para a confecção de batons que eram perigosos para a saúde. Aliás, grande parte das substâncias coloridas que os egípcios usavam para se maquiar era venenosa, como a galena, sulfeto natural de chumbo de cor cinza azulado, ou a malaquita, óxido de cobre de cor esverdeada. Esta última dependendo do uso, podia servir como preventivo contra as doenças dos olhos.
A hena vegetal servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia. O ocre vermelho e amarelo também ajudava a compor a aparência dos homens e das mulheres da época.
Para a utilização desses produtos e a realização da maquiagem e de penteados, as egípcias dispunham de utensílios como bastões para a aplicação do kohl, grampos e frisadores de cabelo, caixas para cosméticos e paletas para misturá-los, além de espelhos de metal polido.

Aliança de casamento





A palavra aliança significa simplesmente um acordo entre duas partes, que podem ser indivíduos, grupos ou nações. No caso do casamento, é um acordo selado entre duas pessoas que se amam e utilizam esse par de anéis para simbolizar essa união. Essa tradição é muito antiga e tem origem em várias culturas com o mesmo propósito, a união e o amor entre duas pessoas.


Acredita-se que a aliança de casamento surgiu no Antigo Egito, onde as folhas das plantas formavam círculos e eram utilizadas para representar o amor duradouro e eterno entre um casal. Foi neste período que os novos casais estabeleceram o dedo anelar para abrigar o anel, pois acreditavam na existência da vena amoris (veia do amor), que ligava a mão ao coração. Apesar de ser uma visão extremamente romântica, a medicina não confirma.


     Os egípcios davam tanto valor as suas alianças, invariavelmente, eram sepultados com elas. Afinal, com sua forte crença na vida após a morte, era necessário que os casais se reunissem no além e, as alianças de casamento, era o símbolo máximo dessa união, neste e no outro mundo.

sábado, 18 de maio de 2013

Sarcófago





Sarcófago (em grego, σαρκοφαγος - sarx = carne, phagos = comer) significa literalmente "comedor de carne". É um tipo de túmulo de pedra onde se deposita um cadáver, geralmente mumificado, para sepultamento usado no Antigo Egito.

O morto necessitava do seu corpo conservado para que seu ka (espírito) pudesse regressar e juntar-se a ele novamente, quando fosse retornar a vida. Sendo que o ka exigia um suporte físico para continuar existindo, o sarcófago tinha a função de ajudar a preservar, proteger e fazer com que o corpo a permaneça em um estado de “vida”, e mesmo que o corpo se deteriorasse, o sarcófago teria de substituí-lo.

Coração





Os egípcios acreditavam que o coração era a morada da alma e, para evitar que ela escapasse ou fosse maltratada, colocavam sobre o peito um objeto com esse formato.

Como talismã, o coração traz proteção em todos os assuntos ligados á vida afetiva.

Amanhecer





Consagrado ao Deus Rá, representa o ponto onde o Sol nasce no horizonte e simboliza o princípio da criação.

Indicado para auxiliar em momentos de crise, que envolvem profundas mudanças na vida, principalmente aquelas que envolvem reavaliação do passado.

Signos Egípcios

Anúbis: O Deus da morte.(16 de Dezembro a 15 de Janeiro.)
Sabem o valor da luta e da própria batalha, aproveitando o seu potencial intelectual para chegar ao sucesso.







Bastet: A Deusa do Prazer, da Dança.(16 de Janeiro a 15 de Fevereiro.)
Altruístas, com excelente humor e dons especiais que podem variar de acordo com cada um.






Taueret: A Deusa do Nascimento e da Fertilidade.(16 de Fevereiro a 15 Março.)
Possui varios nomes entre eles Apet e Opet. São personalidades possuidoras de grande intuição, constantemente confundida com premonição.






Sekhmet: A Deusa da Guerra e da Batalha.(16 Março a 15 Abril.)
São personalidades que têm um poder de atracção e destaque entre as pessoas, fascinando-as com seu estilo singular.






Ptah: O Deus dos Artesões e dos Artistas e inventor das artes.(16 Abril a 15 maio.)
Normalmente é representado por uma pessoa mumificada segurando um cetro com os emblemas da omnipotência, da vida e da estabilidade.São personalidades que parecem viver descontentes consigo mesmas e com tudo o que as envolve e as rodeia.







Toth: O Deus da Escrita.(16 maio a 15 Junho.)
São personalidades muito enérgicas, que parecem sempre ter a necessidade de estar em movimento para se tranquilizarem.







Ísis: A Deusa da Magia.(16 de Junho a 15 de Julho.)
São personalidades fortes, com múltiplas qualidades, sendo a principal delas a preocupação real com os seres que as rodeiam, dom para o paranormal.






Rá: O Deus Sol, Rei dos Céus.(16 de Julho a 15 de Agosto.)
Possui varios nomes entre eles Re e Phra. Ra tem a sabedoria e a força que regem a Terra e o Universo. Por consequência, a força de seus regidos causa impacto e inveja aos demais. Atrai bons fluídos para si e para os que estão ao seu redor, por serem dotados de grande poder carismático.






Neith: A Deusa da caça - Protetora de sais.(16 de Agosto a 15 de Setembro.)
São personalidades com um sentido exato de justiça e segurança, que adotam a praticidade em tudo o que as envolve, seja profissional ou emocionalmente.








Maat: A Deusa das leis - Verdade e justiça.(16 de Setembro a 15 de Outubro.)
São personalidades que estão sempre rodeadas por outras pessoas, pois parecem precisar da harmonia que envolve uma relação a dois, acentuando sua dependência.








Osíris: O Deus do Mundo Inferior.(16 de Outubro a 15 de Novembro.)
São personalidades dotadas de obstinação e carácter muito rígidos, justamente por terem uma eficaz compreensão do valor real de seu sentimento e dos sentimentos dos outros.






Hathor: A Deusa do Amor e Prazer.(16 de Novembro a 15 de Dezembro.)
São personalidades que têm um grande senso de sensualidade e auto-confiança.







Batom





O batom  surgiu no Egito, com Cleópatra. A rainha egípcia, Nefertite, também era adepta de pintar os lábios. Prova disso, é o busto exposto no Museu de Berlim, que mostra Nefertite usando batom.

No Egito Faraônico, as mulheres usavam “púrpura de Tyr” para pintar os lábios.






Seja bem-vindo - Ah-la u sah-la
   

Bom dia - Saba-hel kheir


Boa tarde e boa noite - Máçal kheir


  
A paz esteja com vocês - As salâmo "a-leikom
A resposta - "A-leikom es salâm


   

Tiaras





Foram os egípcios que nos legaram os mais antigos exemplares de tiaras já encontrados. Enquanto as coroas usadas pelos faraós e sacerdotes eram ostentosas e magníficas, as tiaras usadas pelas princesas no antigo Egito eram delicadas, confeccionadas a partir de fios de ouro ou prata e a inspiração para o design vinha das formas natureza.

Olho de Hórus





 Olho de Hórus é um símbolo, proveniente do Egito Antigo, que significa proteção e poder, relacionado à divindade Hórus. Trata-se de um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.

Segundo a lenda de Osíris, na sua vingança, Set arrancou o olho esquerdo de Hórus que foi substituído por este amuleto, que não o dava visão total então colocou também uma serpente sobre sua cabeça. Depois da sua recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Set.


O Olho de Hórus e a serpente simbolizavam poder real tanto que os faraós passaram a maquiar seus olhos como o Olho de Hórus e a usarem serpentes esculpidas na coroa. Os antigos acreditavam que este símbolo de indestrutibilidade poderia auxiliar no renascimento, em virtude de suas crenças sobre a alma.

Este símbolo também, frequentemente é usado e relacionado a Maçonaria.

O Olho Direito de Hórus representa a informação concreta, factual, controlada pelo hemisfério cerebral esquerdo. Ele lida com as palavras, letras, e os números, e com coisas que são descritíveis em termos de frases ou pensamentos completos. Aborda o universo de um modo masculino.


O Olho Esquerdo de Hórus representa a informação estética abstrata, controlada pelo hemisfério direito do cérebro. Lida com pensamentos e sentimentos e é responsável pela intuição. Aborda o universo de um modo feminino.

Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

O enigma da esfinge - Decifra -me ou devoro-te!





 "Decifra-me ou devoro-te" ( "قم بايجاد حلّ لي و إلا سألتهمك" )

Para evitar que saqueadores entrassem na Esfinge , os egípcios criaram um mito que dizia que se alguém quisesse entrar, deveria decifrar um enigma, se a pessoa não conseguisse era devorado pela enfinge. Por isso a esfinge dizia essa frase para alertar os saqueadores.






sexta-feira, 17 de maio de 2013

Frases em árabe egípcio





Bosa = Beijo

Hodn = Abraço

Ahlan = Seja bem vindo!


Ana baheb  = Eu Amo

 Mash = OK!

Ana Ta’abana = Eu estou cansado / Eu estou doente

Wahastny = Saudade


Tesbah Ala Kheer = Boa Noite (quando está indo dormir)

Ana Mosh fahma = Eu não entendo

Asfa! = Desculpe!

Law samhat = Com licença!

Argook = Por favor!


shukran  = Obrigado

Afwan, ahlan wa sahlan = De nada


Assif  := Desculpa

Dança com taças





Dança associada à Dança do Castiçal. Muito utilizada em festas de casamento, aniversários, batizados, dançada preferencialmente com música lenta. Nesta dança, o fogo das velas representa a vida e ilumina partes do corpo da bailarina, que deve representar seu corpo como algo sagrado. Associada ao elemento fogo e às deusas Héstia e Nut.




As palavras cruzadas foram criadas no Egito há 2000 anos.
Foram encontradas num fragmento de papiro, remanescente do período Greco-Romano com pistas e enigmas baseadas nos mesmos princípios da moderna palavra cruzada.

Vaso canopo


 


Vaso canopo era um recipiente utilizado no Antigo Egito para colocar órgãos retirados do morto durante o processo de mumificação. A forma destes recipientes variou ao longo da história do Antigo Egito, bem como os materiais em que estes eram feitos, que incluíam a madeira, a pedra, o barro e o alabastro.
Os Egípcios acreditam que a preservação desses órgãos era fundamental para assegurar uma vida no Além.

Na versão "clássica" dos vasos canopos (versão em que cada tampa apresenta as cabeças esculpidas dos animais e a cabeça esculpida de um homem) cada um dos vasos era identificado com uma divindade, conhecidas como Filhos de Hórus:
  Kebehsenuef, Duamutef, Hapi e Imseti .

O Pão no Egito Antigo






No Egito, o pão era o alimento básico. Os pães preparados com trigo de qualidade superior eram destinados apenas aos ricos. Durante séculos, os celeiros eram de propriedade dos governantes, que mantinham domínio dos cereais e do pão. Os faraós tinham sua própria padaria, a padaria real (que era, inclusive, enterrada com eles). Os celeiros também pertenciam aos faraós. Os egípcios se dedicavam tanto ao pão que eram conhecidos como "comedores de pão" e eram, com certeza, os melhores padeiros do mundo antigo. Os egípcios dedicavam muito tempo e muito espaço para o preparo do pão. Os primeiros pães foram assados sobre pedras quentes ou debaixo de cinzas, datando, ao que consta, do VII milênio a.C. a utilização de fornos de barro para cozimento de pães. Foram os egípcios os primeiros que usaram os fornos, sendo atribuída a eles também a descoberta do acréscimo de líquido fermentado à massa do pão para torná-la leve e macia.

Os fornos, naquela época, às vezes ocupavam uma área do tamanho de um campo de futebol.








Os antigos egípcios  recomendavam um banho aromatizado, seguido pela aplicação de óleos perfumados nas axilas.

Também descobriram que a eliminação dos pelos das axilas diminuíam o odor.


Gatos





Registros encontrados no Egito, como gravuras, pinturas e estátuas de gatos, indicam que a relação desse animal com os egípcios data de pelo menos 5000 anos. 
Elementos encontradas em escavações indicam que, nessa época, os gatos eram venerados e considerados animais sagrados. 
Bastet (Bast ou Fastet), a deusa da fertilidade e da felicidade, considerada benfeitora e protetora do homem, era representada na forma de uma mulher com a cabeça de um gato e frequentemente figurava acompanhada de vários outros gatos.

Na verdade, o amor dos egípcios por esse animal era tão intenso que havia leis proibindo que os gatos fossem "exportados". Qualquer viajante que fosse encontrado traficando um gato era punido com a pena de morte. Quem matasse um gato era punido da mesma forma e, em caso de morte natural do animal, seus donos deveriam usar trajes de luto.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

O ciúme





O ciúme, naquela época como hoje, muitas vezes interferia na relação amorosa. Em tal caso um jovem ou uma jovem apaixonados e enciumados podiam apelar para a magia. Entre os antigos egípcios um dos fetiches eróticos era a cabeleira. 
Assim, o homem ou a mulher enciumados apelavam para uma receita mágica infalível para fazer cair os cabelos dos rivais:

Colocar uma folha de lótus queimada no óleo e esfregar a cabeça daquele (ou daquela) que se detesta.
Embora isso fosse algo como amarrar o guizo no gato, aquele que tivesse caído na esparrela podia safar-se besuntando o crânio com um unguento à base de escamas de tartaruga e de gordura de pata de hipopótamo.

Cantos da grande alegria do coração





A única, a bem amada, a sem igual,
A mais bela do mundo,
Olhem para ela, é semelhante à estrela brilhante do ano-novo,
No limiar de um belo ano.

Aquela na qual brilha a graça, de pele radiante,
A de olhos claros,
E dos lábios de doces palavras.
Jamais ela pronuncia uma palavra supérflua.

Ela, cujo pescoço é longo, cujo seio é luminoso,
Possui os cabelos de verdadeiro lápis-lazúli.
Seus braços suplantam o brilho do ouro,
Seus dedos são semelhantes aos cálices de lótus.

Aquela cujo dorso é lânguido e os quadris delgados,
Aquela cujas pernas sustentam sua beleza,
Aquela cujo andar é cheio de nobreza, assim que ela coloca os pés no chão.
Seu beijo arrebata meu coração.

Ela faz com que o pescoço de todos os homens
Se virem para admirá-la.
E cada um que ela saúda fica feliz.
Ele se sente o primeiro dos jovens.
Quando de sua casa ela sai,
Pensamos estar vendo aquela que é sem igual.

Receitas





 Diversas  receitas médicas ou mágicas existiam para fazer com que o leite materno não secasse nem provocasse cólicas no bebê, para acalmar o choro do recém-nascido, ou para protegê-lo de todo e qualquer mal. Um dos papiros dizia, referindo-se ao lactente:

    Que cada deus proteja teu nome,
    Cada lugar onde te encontrares,
    Cada leite que beberes,
    Cada seio em que te prenderes,
    Cada joelho sobre o qual sentares,
    Cada veste que te puserem,
    Cada lugar onde passares o dia,
    Cada proteção sobre ti pronunciada,
    Cada objeto sobre o qual deitares,
    Cada laço que te fizerem,
    Cada amuleto posto em teu pescoço.



 Mais adiante o encantamento se dirige contra qualquer espírito malfazejo:

    Vieste para abraçar esta criança?
    Não permito que a abraces!
    Vieste para acalmar esta criança?
    Não permito que a acalmes!

    Vieste para lhe fazer mal?
    Não permito que lhe faças mal!
    Vieste para levá-la?
    Não permito que a leves!

Sétimo poema dos Cantos da grande alegria do coração





Há sete dias que não vejo minha bem-amada.
O langor se abateu sobre mim.
Meu coração tornou-se pesado.
Esqueci até de viver.

Assim que os médicos vieram me ver,
Seus remédios não me curaram;
Os mágicos não encontraram encantamentos
Que descobrissem minha doença.

Mas se me disserem: “Olhe, aqui está ela”, isso me restituirá a vida.
Seu nome é o que me reconforta.
As idas e vindas de seus mensageiros
É o que prende meu coração à vida.

A bem-amada é melhor para mim do que os remédios,
Ela é para mim mais do que uma receita,
Sua vinda é meu amuleto,
Assim que a vejo, recupero a saúde.

Assim que ela abre os olhos, meu corpo se torna jovem.
Assim que ela fala, me torno forte.
Assim que a tomo nos braços, ela afasta de mim o mal.
E ela está longe de mim há sete dias.

Poema egípcio





Oh, tu, o mais belo dos homens!
Meu desejo é velar por teus bens
Como dona da casa,
Que teu braço cubra o meu braço
E meu amor te cumule.
Eu confio ao meu coração
Um desejo de amante:
Que eu possa tê-lo esta noite por esposo!
Sem ele sou apenas um ente na tumba,
Pois não és a saúde e a vida?

Poema de amor





Negra é a sua cabeleira, mais negra do que o escuro da noite, mais negra do que a baga do abrunheiro-silvestre. 

Vermelhos os seus lábios, mais vermelhos do que grãos de vermelho, mais do que tâmaras maduras.

 Os seus dois seios estão bem plantados no seu peito.




O linho é um dos tecidos considerados mais nobres na história da moda, por sua tradição. No Egito antigo, os faraós eram embalsamados com o linho, o que era um símbolo de poder e de riqueza. As planícies do rio Nilo servem de leito para o linho há milhares de anos.


Linho





O linho é um dos tecidos considerados mais nobres na história da moda, por sua tradição. No Egito antigo, os faraós eram embalsamados com o linho, o que era um símbolo de poder e de riqueza. As planícies do rio Nilo servem de leito para o linho há milhares de anos.

O tecido vestia faraós e rainhas egípcias e, quando plissado, ficava ainda mais gracioso e belo devido à transparência de sua textura fina.

Não se conhece a data e o local em que o homem utilizou pela primeira vez as fibras flexíveis do linho para confeccionar tecido, nem quando a planta começou a ser cultivada. Desde 2500 anos a.C. o linho era cultivado no Egito.

Nefertari





Nefertari foi uma grande rainha egípcia, esposa de Ramsés II faraó do Egipto, cujo nome significa a mais bela, a mais perfeita e é muitas vezes seguida pelo epíteto amada de Mut.
Nasceu aproximadamente em 1290 AC e morreu em 1254 AC.

Ramsés II desposou-a antes de suceder a Seti I e embora este tenha vivido muito mais tempo que ela e tido outras mulheres esta foi sempre designada excepcionalmente como a favorita.

Existem registos da sua presença numa festa em Luxor onde foi apresentada nos seguintes termos: A princesa, rica em louvores, soberana da graça, doce no amor, senhora das duas terras, a perfeita, aquela cujas mãos seguram os sistros, aquela que alegra o seu pai Ámom, a mais amada, a que usa a coroa, a cantora de belo rosto, aquela cuja palavra dá plenitude. Tudo quanto pede se realiza, toda a realidade se cumpre em função do seu desejo e conhecimento, todas as suas palavras despertam alegria nos rostos, ouvir a sua voz permite viver.




"O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".

Ditado egípcio