quarta-feira, 30 de março de 2011

Nefertari






















A esposa favorita de Ramses II . Apesar do Grande faraó possuir várias esposas , como era que costume na época, Nefertari era sua favorita.

Um belíssimo templo em sua homenagem foi contruído na cidade de Abu Simbel, ao sul da cidade de Assuan , ao lado do templo de Ramsés .

Nefertari também possue sua câmara funerária em Luxor, uma das mais ricamentes decoradas a qual recentemente esteve fechada para restauração feita por egiptólogos.
A infiltração de água de uma fazenda vizinha comprometia as maravilhosas pinturas do interior da câmara.


Agora já pode ser visitada, no entanto um número bastante restrito de turistas conseguem ver estas maravilhas. O governo limitou as visitas a apenas 150 pessoas por dia, as quais podem permanecer por apenas 10 minutos a fim de evitar ainda mais os desgastes dos belíssimos murais, onde você poderá ver a Rainha Nefertari sendo conduzida pelo Deus Falcão Horus, oferecendo incenso e comida aos Deuses ou ainda em cenas de sua vida cotidiana.

Ramses teve oito esposas durante seu reinado,mas foi para ela que Ramses escreveu poemas de amor, um dos primeiros poemas de amor da história.

Nefertiti




















Nefertiti, cujo nome significa “a mais bela chegou”, foi uma importante rainha egípcia da XVIII dinastia. Foi esposa do faraó Amenhotep IV (mais conhecido como Akhenaton). Nasceu em 1380 a.C e morreu em 1345 a.C.

Foi seu marido, o faraó Akhenaton que substituiu o culto politeísta egípcio (crença em vários deuses egípcios) pelo monoteísmo (culto a apenas um deus) no Egito Antigo. Pela imposição do faraó, o rei-sol Aton deveria ser o único deus adorado. Nefertiti seguiu o atonismo imposto pelo marido.

Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Mecketaton, Ankhesenpaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré.

Alguns egiptólogos defendem a hipótese de que Nefertiti governou o Egito durante dois anos, logo após a morte do marido Akhenaton.

A morte de Nefertiti também é misteriosa. Alguns historiadores acreditam que ela possa ter sido assassinada por sacerdotes. Estes, defensores do politeísmo, queriam desestabilizar o faraó e, por isso, assassinaram a esposa que era o braço direito dele.

Ramsés



















Ramsés II (c. 1290 a 1224 a.C.) provavelmente teve mais de 100 filhos de suas esposas principais e secundárias. Aproximadamente uma metade desse total eram homens. Cerca de 30 dos filhos nascidos de suas principais rainhas são conhecidos pelos arqueólogos. Eles recebiam o título de Filho do rei, de seu corpo, nomenclatura que não era conferida aos filhos das consortes secundárias. É possível que filhos das esposas principais tenham falecido quando ainda crianças, mas desses casos não há registros. Alguns nomes de filhos tidos pelas esposas secundárias são conhecidos, mas não sabemos quantas crianças elas deram à luz. A realidade é que só os filhos das esposas principais do rei e de algumas das esposas secundárias suas favoritas teriam a oportunidade de um dia se tornarem reis e, desse modo, por suas destacadas posições na corte, chegarem a ser conhecidos por nós.
O primeiro filho que teve com Nefertari, sua rainha preferida, chamava-se Amun-her-khepseshef e nasceu antes que Ramsés II subisse ao trono, tendo falecido entre seus 40 a 52 anos de idade. Ela lhe deu ainda mais três filhos e duas filhas.

segunda-feira, 28 de março de 2011

As estações do ano no antigo Egito

















Eram três as estações do ano típicas do país: a inundação, a saída e a colheita.
A primeira , Akhet, estendia-se de julho a outubro e durante ela as águas elevavam-se, normalmente, até sete ou oito metros de altura; a segunda , Peret ,era marcada pelo reaparecimento das terras cultiváveis antes escondidas pelas águas, era a época da semeadura e ia de novembro a fevereiro; finalmente a colheita , Chemu ,realizava-se de março a junho.


Chemu - (primavera ) : época da colheita

Akhet - ( outono ) : época das cheias

Peret - ( inverno ) : época do plantio

domingo, 27 de março de 2011

Música egípcia






















A música egípcia é executada, invariavelmente, em compasso quaternário. A cadência é um pouco parecida com o bolero, às vezes em ritmo lento, outras vezes em ritmo frenético. O que não pode faltar na música árabe são os infindáveis trinados, floreios e mais floreios emitidos pelos instrumentos musicais, que nos fazem lembrar um pouco a música barroca.

Os egípcios da época dos faraós nos legaram o alaúde, al-oud em árabe. Levado para a Espanha durante a dominação mourisca, o alaúde se popularizou em toda a Europa, modificando-se através do tempo, tornando-se o avô do violão. O compositor Joham Sebastian Bach também escreveu músicas para alaúde.


Há 3 mil anos atrás, o alaúde era feito de casca de coco, e as cordas de crina e rabo de cavalo. Depois, as cordas eram feitas de tripa de gazela. É o mais antigo instrumento musical oriental de cordas e a base da maior parte das músicas e cantos árabes. Foi primeiro usado no antigo Egito, no período do Novo Reino (1580-1085 a.C.). Uma tumba faraônica, em Lúxor, pertencente a dois altos funcionários do faraó Tuthmosis IV, mostra uma cena com homens e mulheres tocando alaúde.

A Tumba de Nefertari


















Descoberto em 1904 por Ernesto Schiaparelli e restaurado em 1922 por Paolo Mora, encontra-se no Vale das Rainhas. É o mais belo dos túmulos descobertos, com uma pintura bem conservada. Em suas paredes há um poema dedicado à rainha, feito por Ramsés II: “Meu amor é único, não pode rivalizar, ela é a mulher mais linda que já viveu. Quando você passar, rouba meu coração e leva-o embora.”























“A alma de um amante vive no corpo da pessoa amada. Pois quem ama tem a necessidade de ir aonde quer que a pessoa amada vá”.
Marco Antonio

Poema egípcio





























"Amada, és única, de ti não se fez duplicado,
Com mais encanto do que todas as mulheres,
luminosa, perfeita,
Uma estrela que desce sobre o horizonte pelo novo ano,
um bom ano,
Esplendida nas cores que traz
e de sedução a cada olhar
Os seus lábios são encantamento,
o seu pescoço tem o tamanho certo
e os seus seios uma maravilha;
O seu cabelo lápis-lazúli a brilhar,
os seus braços de mais esplendor que o oiro.
Os seus dedos fazem-me ver pétalas,
as de lótus são assim.
As suas ancas foram modeladas como deve ser,
as suas pernas acima de outra beleza qualquer.
Nobre a forma como anda
(vera incessu)
Meu coração seu escravo ficaria se a mim se abrisse.
As cabeças voltam-se - por culpa sua -
para seguirem com o olhar.
Afortunado o que a puder abraçar plenamente;
será o número um entre todos os jovens amantes.
Deo mi par esse
Todo o olhar vai seguindo
mesmo quando já desapareceu fora do alcance.
Singular deusa,
sem igual."

Cerveja




























Em 1990, arqueólogos encontraram um recinto perdido embaixo do Templo do Sol da rainha Nefertiti em Tell el-Amarna e tal descoberta mudou para sempre a história da cerveja. Depois de analisarem a borra encontrada em grandes tonéis naquele local, chegaram à conclusão de que tinham achado uma cervejaria que produzia bebida para os faraós. Essa talvez seja a mais antiga cervejaria conhecida.
Os estudiosos foram até mesmo capazes de decifrar a receita e o método de fermentação usado pelos antigos egípcios para fazer cerveja.

Trompetes
















Na câmara mortuária do túmulo de Tutankhamon foram encontrados dois trompetes: um de prata e outro de cobre. O primeiro mede 58 centímetros de comprimento, seu pavilhão tem 8,8 centímetros de largura e a largura do tubo evolui de 1,7 centímetros perto do bocal para 2,6 centímetros junto ao pavilhão. É fabricado de prata martelada, com uma faixa decorativa de ouro ao redor da extremidade do pavilhão e com bocal de ouro puro. O tubo cônico e o pavilhão são feitos de duas peças separadas, soldadas com prata. O instrumento é decorado com um painel que mostra o rei usando a Coroa Azul e segurando o cetro da realeza. Ele se encontra em pé diante da figura do deus Ptah, ao passo que Rá-Harakhti está postado nas suas costas. A inscrição diz: O Grande, Ptah, Senhor da Verdade, Criador de tudo aquilo que o rei recebe, Vida de Amon-Rá, Rei de todos os Deuses. Todas as figuras são mostradas debaixo do sinal hieroglífico que significa céu e a linha de base simboliza a terra.

Nefertiti



























O famoso busto da rainha Nefertiti vem causando polêmica há muito tempo entre egiptólogos egípcios e alemães, que brigam por sua posse. Considerada uma das obras-primas da arte egípcia, a cabeça de calcário pintado tem altura de 50 centímetros e mostra, em tamanho natural, as feições bem delineadas da rainha. A elegante coroa azul, ao que parece, era usada apenas por ela. Nefertiti, cujo nome significa a bela chegou, deve ter sido uma das mais belas mulheres do antigo Egito.

Poema de amor de António e Cleopatra























Pelas tuas mãos medi o mundo

E na balança pura dos teus ombros

Pesei o ouro do Sol e a palidez da Lua.

Sophia de Mello Breyner Andresen