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AIDA narra a história de amor do guerreiro Radamés e da escrava Aida, bem como da paixão da princesa Amneris por Radamés, no Egito antigo. A escrava Aida é na verdade filha de Amonasro, rei da Etiópia, capturada numa das guerras. Ela ama Radamés e também a sua pátria, cujo povo está prestes a invadir a região. Radamés foi escolhido pelos sacerdotes para liderar o exército contra os invasores e vence a batalha. Entre os Etíopes capturados, Aida vê o pai.
Com a vitória, Radamés recebe a mão de Amneris e pede que os prisioneiros sejam libertados, o que acontece à exceção do Rei. Aída conversa com o pai e este convence-a a descobrir por onde entrará o exército na Etiópia. Radamés revela o segredo a Aida.
Os sacerdotes descobrem e Radamés entrega-se. Durante o julgamento Radamés não aceita trocar o casamento com Amneris pela liberdade e é condenado à prisão na cripta, onde percebe que Aida havia se escondido para morrer com ele. Amneris canta sobre a cripta o amor perdido.
"O Egípcio" é a reconstituição da história do Egito mais de um milênio antes de Cristo, narrada por Sinuhe, médico do Faraó. Sinuhe foi abandonado quando criança e criado por pais adotivos. Quando cresceu, ingressou na corte do faraó Amenhotep IV, onde se apaixona por uma mulher bela e ardilosa, chegando a perder todos os seus bens e a própria dignidade.
Fugindo do Egito, trava amizade com um dos comandantes do Faraó e se torna espião do exército egípcio, viajando, assim, para diferentes terras, como Babilônia, Creta, Hati e Síria.
Os personagens são descritos com perfeição, entre eles Horemheb, o general do Faraó, Nefernefernefer, com quem as irmãs do pecado jamais poderiam competir, Minea, a virgem votada aos deuses, Nefertiti, a rainha de beleza perigosa, Kaptah Kaketamon, o escravo e a irmã do Faraó Akhnaton. A história do Faraó é contada com boas doses de intrigas, morte, guerra, paixão, amor e luta religiosas, ao mesmo tempo em que Sinuhe vai revelando sua vida.
Ficção e fatos reais interagem juntos o tempo todo, deixando a leitura ainda mais interessante e surpreendente.
O autor
Mika Waltari nasceu em Helsinki, Finlândia. Ficou órfão de pai aos cinco anos e na infância presenciou a Guerra Civil Finlandesa na cidade. Quando jovem, entrou na Universidade de Helsinki para estudar teologia, mas abandonou o curso pela filosofia e literatura, graduando-se em 1929.
Escreveu para diversos jornais e revistas na década de 30. Ao mesmo tempo escreveu livros de diferentes tipos de estilo literário.
Em 1945, foi publicado seu primeiro grande sucesso, o romance "O Egípcio", que trata de corrupção e valores humanos. "The Dark Angel", é ambientada durante a queda de Constantinopla, em 1453, e considerada sua melhor obra.
Waltari escreveu outras sete obras históricas se tornando o mais conhecido escritor finlandês e seus trabalhos foram traduzidos para mais de 40 idiomas.
Por volta de 2800 a.C., os egípcios usavam um anel para simbolizar o casamento. Para eles, um círculo, não tendo começo nem fim, simbolizava a eternidade para a qual o casamento era destinado.
No Egito antigo, os dragões geralmente eram associados com a imagem de serpentes, e eram frequentemente relacionados com a idéia de mal, embora isso não acarretasse necessariamente em uma visão negativa dos mesmos, visto que a cultura no Egito antigo possuía uma idéia de equilíbrio bastante forte. Diversos dragões também apareciam como explicações para fenômenos naturais, como o dia e a noite, representado mitologicamente como a eterna batalha entre o deus-sol Rá e a serpente/dragão Apep.
Não busque em Ti o que está nos outros!
Não busque nos outros o que está em Ti!
Arcano XXVIII do Livro de Thoth
